4 de dezembro de 2013

Adeus, solidão.

darkness
Adeus, solidão. É o que pensei hoje depois de ter percebido que estava (quase) sozinha, minhas únicas companhias eram os incensos espalhados pela casa, papéis rabiscados, canetas e o som com a playlist com as 500 melhores músicas do mundo.
Eu não queria companhia melhor, ou melhor, não havia companhia melhor. As coisas que estavam ao meu redor são meus companheiros desde… desde… desde que eu me entendo por gente. Meus “melhores amigos”. Mas com o tempo percebi uma coisa: eu não preciso apenas deles. Eu preciso estar mais perto dos meus amigos, da minha família – sim, eu tenho amigos e família perto de mim-, mas eu preciso ter uma história com eles, ser muito mais do que uma ouvinte de momentos bons e ruins que eles viveram, eu preciso viver esse momento com eles. Preciso viver, é isso. Já sei o que acontece, como uma pisciana apegada resolvi logo criar um relacionamento com a solidão, mas um dia isso cansa, e eu cansei naquele momento. Pra sempre.
Cheguei á conclusão de que não sou da solidão. Ficar sozinho às vezes é bom, isso só não pode virar um costume, uma ‘sede’, porque uma hora vai fazer mal. E caso for necessário que ela se aproxime por um tempo deixe que ela fique apenas o fundamental. Digo e repito: não acolha a solidão para sempre. Dei o meu aviso. Hoje eu a deixo aqui, sozinha, para quem quer fazer dela uma grande companhia. Adeus, solidão.

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