21 de junho de 2013

Universo pequeno, mente menor ainda.

Estava passeando por aí. Sem rumo. Me deparo com uma das situações mais ridículas que podemos encontrar hoje, o preconceito. E é negativamente incrível a forma de como em pleno 2013, século XXI, ainda existe gente com mente tão pequena quanto seu universo pessoal. E o que eu sinto? Nojo, apenas. Na verdade sinto pena das pessoas, aliás tudo isso faz com que eu tenha certeza de que nem todas as pessoas estão abertas às coisas novas, informações do dia-a-dia, e isso me entristece, de verdade.
Por que será que é tão difícil abrir a mente e começar a olhar as coisas ao redor? Fica tudo tão mais fácil, tão lindo e compreensível. Mas a impressão que tenho é que a cada passo que o mundo tem oportunidade de dar as pessoas simplesmente ignoram e se fecham num “micro-universo pessoal” onde o centro é seu próprio umbigo. Se é que me entendem. Não estou falando só de aceitar, estou falando acima de tudo em respeitar.
Que mundo é esse que obrigatoriamente temos que ser gays para defender os que são? Que mundo é esse onde Deus não aceita o amor entre pessoas do mesmo sexo? Que mundo é esse em que todas as mulheres que usam short, saia, vestido curto e etc, são consideradas putas? Que mundo é esse que quando um homem é educado e “estiloso” acaba sendo espancado na rua sendo chamado de “viadinho” e a sociedade cruza os braços, calam a boca e quando a abrem é só pra soltar gargalhadas desnecessárias? E esse mundo onde pessoas negras que usam roupas simples são consideradas bandidas e (quase) sempre levam nas costas a culpa de tudo? Que mundo é esse que os negros são tratados como lixos durante 24hrs? Que mundo é esse que só gira em torno de dinheiro? Que mundo é esse onde ainda existem pessoas assim?
Esse é o “micro-universo particular” que é criado e cercado por infinidades de outro que também são assim. Como diz o grande Caetano Veloso: “nós somos uns boçais”. E sim, nós realmente somos. A parte boa disso tudo? É que podemos (e no fundo devemos) mudar isso. Não podemos ficar calados, não podemos cruzar os braços. O que temos que fazer é abrir a mente, esperar que diversas coisas novas possam tomar aquele espaço que só tinham coisas “vazias” e assim perceber que somos sim capazes de aceitar mudanças. Mudanças que vão com certeza nos levar até o caminho do crescimento. “Cresça, independente do que aconteça.” Abra a mente, isso basta.

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